
Tenho aludido nesta espécie de crónicas, um sem fim de situações que se passam comigo e com o meio que me rodeia, uma série de acontecimentos, pensamentos, sentimentos e estados de alma.
Hoje reservo-lhes a corrida que foi a minha noite de 13 para 14 de Junho, o pack do fim-de-semana seria demasiado agitado, forte e longo para descreve-lo aqui neste espaço. Posso confessar que apesar de uma suada etapa, foi deveras gratificante.
A temperatura subiu nestes dias, finalmente o sol e calor assomaram-se à rua. Uns dias na praia fazem-me reviver o verão do ano passado.
Dia 13 – 21h00m: Em Albufeira, enquanto fumo um cigarro, preparo-me para sair numa noite de sexta… sexta 13.
Tomo duche, faço a barba, visto-me e calço os ténis… uma borrifadela de perfume, não em demasia, gel no cabelo e estou pronto.
Dia 13 – 21h40m: Saio de casa com o meu irmão para jantar. metemos-nos no carro e rumamos pela vereda mais esguia, de Albufeira a Vilamoura são mais 2 cigarros e um dose de humor contagiante entre dois irmãos, a expectativa vai subindo a medida que percorremos o alcatrão.
Dia 13 – 22h00m: Marina de Vilamoura, decidimos jantar no Chinês… mal chegados, logo vamos dizendo:
- Oh chefe, para já uma Planalto bem fresca e dois crepes.
As gargantas estão secas, e o vinho fresco escorrega que é um encanto, o estômago já dá voltas, os crepes ajudam a matar o bichinho e logo a seguir as duas doses matam definitivamente o vazio no estômago.
Dia 13 – 22h50m: Café e digestivos entre risadas, um grupo de Inglesas estão filadas nos dois, trocam-se uns olhares, um ou outro sorriso mais safado e cá vai a foto da praxe, ainda estou à espera de receber a foto por email.
Dia 13 – 23h10: Bar “Boomerang”, mais dois digestivos, os amigos começam a chegar, nem todos são conhecidos, mas é tudo boa onda… e as moças até que são jeitosas.
Dia 14 – 00h05: Entrada na Festa branca e dourada do Nikky Beach!
A festa está ao rubro, um espectáculo de cor, luz, som e de coreografia. Mas… mais do que isso, as sumptuosas vestes brancas tapando ligeiramente os corpos das donzelas torneados pelo sal do mar e pelo sol deixam-nos meio zonzos logo à chegada. É um desfilar sem parar, há para todos os gostos, morenas e louras, mocinhas de 22 e de 44, são dos Algarves, Lisboa e da Linha, mas todas giríssimas, e cada uma com seu próprio encanto, o mais difícil é acertar.
Entretanto puxa-se mais um cigarro e vamos até ao bar, que a garganta não se compadece com tais encantos, e a secura já aperta!
Dia 14 – 01h30: 2 ou 3 bebidas e meia duzía de cigarros depois… e mais uma mão cheia de sorrisos, de um e outro olá, – travam-se alguns conhecimentos promissores… mas o espaço é sublime e de descrição. Peço a Deus que me possa perdoar, pois não sei quantas vezes em vão invoquei o seu nome, muitas dessas frases passavam por um: - Ai Deus! Oh Deus! Mas se Deus existe? - Ou melhor se deusas existem, elas estavam ali ao meu lado, em meu redor, em toda parte daquela festa… como se enviadas para me atormentar… e ao mesmo tempo para me adoçar.
Dia 14 – 03h00: Revejo bons amigos.
Dia 14 – 04h40: Saída do Nikky Beach.
Dia 14 – 04h50: Black Jack, aqui apenas estão os resistentes da noite… duas chicas dançam em cima das colunas, ainda demos um pezinho de dança e um ou outro chega para lá, (...).
Dia 14 – 05h46 – 9h45: (…)