segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Um treino sobre rodas...

Depois de mais um treino longo de 32,50 km que correu sobre rodas, ou melhor, sobre pernas, – a Cidade Invicta que se prepare, pois aqui vou eu, das profundezas do meu Alentejo correr a Maratona do Porto. 

 Numa altura em que a parte mais significativa do treino e da preparação já está feita, é tempo de começar a gerir a intensidade e a carga do treino, para evitar uma surpresa desagradável, como uma lesão. Até Domingo, ainda temos alguma acção, mas depois só descanso activo.



 Boas corridas,

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Treino de preparação para a Maratona do Porto: 28,05 Km

A inscrição está feita. Espero que seja em boa hora, e que no dia 6 de Novembro possa desfrutar de todo o esplendor da Cidade Invicta. 
Ontem fiz mais um treino, um treino longo de 28,05 km. A minha preparação corre dentro do que havia delineado e sinto-me confiante para fazer uma boa prova. O importante é correr a Maratona do Porto e saber tirar toda aquela satisfação que a corrida nos proporciona e chegar à meta, ir chegando... devagar ou mais depressa, mas ir chegando, ir chegando sempre!

Mas, claro que quero superar-me, qual é o atleta, ou mesmo o mais comum dos mortais que não quer?
Quero fazer o melhor tempo possível. E essa luta é só minha e de mais ninguém.






A lei da estrada serve para mim e para quem lê, serve para qualquer pessoa e para as empresas: só chega  aos lugares cimeiros quem se esforça. Dito assim parece fácil, mas na prática está longe de o ser. A vontade de desistir atrapalha quem corre uma maratona ou mesmo 10km, com os angustiados o-que-é-que-eu-estou-aqui-a-fazer, não-fui-feito-para-isto, vou-voltar-para-trás.
Há que ter calma, disciplina, trabalho e persistência. Quem desiste, não sobrevive muito tempo.
Sem paixão, honestidade e trabalho – os seus três pilares – ninguém vence. É por isso que a corrida/atletismo é um desporto justo.


 













Este é o resultado de mais um treino, com paixão, honestidade e trabalho:

- 28,05 Km de prazer e empenho, com um tempo de 02:26:19 e 11,5km/h de velocidade média.
Um belíssimo treino pelo terreno acidentado da freguesia de Ourique que me permite estar mais confiante para as veredas da Maratona do Porto. Foi um treino solitário, não houve que me acompanhasse. Treinar em grupo é mais fácil, torna-se mais leve, pois o tempo (parece) passar mais depressa. Logo estes treinos testam e treinam, acima de tudo uma vontade férrea e a motivação. E mais do que somente a resistência, treinam a resistência do carácter e da personalidade de quem corre.

Tenho observado e registado que a corrida para muitos é algo estranho e indecifrável, pois, não entendem a razão pela qual alguém corre e gosta de correr. Pois são muitas as vezes que me perguntam:
- Porque corres? Ou então, porque queres fazer uma maratona?

Assim, gostaria apenas de partilhar uma frase feita que ilustra bem esta situação:

Alguém pergunta a um alpinista porque razão ele tem que escalar a montanha.
Ele simplesmente responde:
"Se tens que fazer a pergunta, seguramente não vais compreender a resposta".

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

1ª Corrida da Água - Monsanto, 02 de Outubro de 2011

Adoro correr. Poderia tentar explicar e dar inúmeras razões para o fazer (correr). Mas, na verdade é um prazer que só quem corre, consegue compreender. Porque não se explica, não se entende, sente-se.

Este ano fiz 3 corridas, gostaria de ter feito 3 ou 4 vezes mais, mas não é fácil. Mas quando vou, vou e estou de corpo e alma.

No passado dia 2 de Outubro, realizou-se a 1ª Corrida da Água em Monsanto, e eu estive presente.

A organização da Xistarca está de parabéns, julgo ser uma prova que tem razões mais que suficientes para se implantar e crescer neste nosso “mercado” de corridas, disso foram indicadores, a excelente adesão com 888 atletas chegados à meta e a sua satisfação. Num Outono atípico, o sol e o calor foram as figuras mais marcantes.

Após a chegada ao Parque do Calhau, em Monsanto, dirigi-me imediatamente à tenda onde procedia a entrega de dorsais. No envelope, o dorsal, o chip de controlo e alfinetes para colocar o dorsal.

Sentei-me no chão para colocar o chip de controlo nas sapatilhas. Faço o aquecimento, cerca de 20 minutos e coloco-me na linha de partida. Mas a partida tardou quase 9 minutos depois do horário previsto. E BUMMM!! Ou melhor, não houve o habitual tiro de partida, mas deu-se a partida.

Julgo ter exagerado nos primeiros kms, como tudo na vida, acabei por pagar mais à frente. Negligenciei o altímetro da prova, que embora não fosse acentuado, num ritmo inicial forte, desgasta muito. Desvalorizei as subidas iniciais, e isso reflectiu-se no meu rendimento. Das subidas de Monsanto, desci até Benfica e daí seguimos até Campolide, onde surgiram mais duas barreiras enormes para dar cabo do ritmo, das pernas e do tempo que poderia ter realizado. A atracção principal desta prova, foi a passagem pelo aqueduto das Águas Livres, acabei por não aproveitar a paisagem envolvente que dali se avista, não aproveitei a magnifica construção, pois o meu coração e a minha cabeça estavam concentrados em chegar. E ao fim de 42:09 e no 39º lugar, cheguei à Meta.

Cheguei feliz pela conclusão de mais uma prova e por quem me acompanhou e esperava.

Obrigado Filipa.

Para o ano, hei-de cá voltar! Parabéns a todos!


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